terça-feira, 21 de setembro de 2010

             Crítica da Artista
           
A artista plástica Tarsila do Amaral tem um estilo próprio e diferente de todos. Os quadros dela representam o dia-a-dia dos trabalhadores brasileiros, e paisagens de vilas.
Tarsila do Amaral também foi uma artista brasileira que integrou em suas obras técnicas modernistas.
Em suas obras, o que revolucionou foi a forma de expressão diferente das técnicas acadêmicas. Tarsila representava não só o que ela pensava, ou via pois colocava seus sentimentos em primeiro plano.
Ela criou seu primeiro quadro “Sagrado Coração de Jesus” aos 16 anos, o que representava um talento nato.    
Seu primeiro quadro, por exemplo, usa formas mais arredondadas e cores vivas, e diversificadas.
Essa mistura de cores foi preservada ate o fim de sua carreira arrisca por causa de sua morte.
Conclusão: Tarsila do Amaral foi uma artista plástica que revolucionou as técnicas acadêmicas de sua época e que ira inspirar muitos outros artistas futuros.
 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Principais obras da Trasila do Amaral

Auto Retrato da Trasila do Amaral de 1923


A Feira de 1924
O Mamoeiro de 1925

Palmeiras de 1925

Abaporu de 1928


Urutu de 1928




Operários de 1933



Essas são algumas das mais famosas obras da Tarsila. Na maioria dos quadros, a Trasila tentava expressar coisas que ocorriam no dia-a-dia de uma forma diferente. 


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Contexto Histórico

1922 - Realização da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, propondo renovações nas artes plásticas, música e literatura. Organizadores: Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Paulo Prado e outros.


1923 - Tarsila do Amaral pinta A Negra .

1924 - Blaise Cendrars visita o Brasil e viaja com os modernistas de São Paulo às cidades históricas mineiras.

Oswald de Andrade lança o Manifesto da Poesia Pau-Brasil defendendo a simplicidade, o primitivismo e um nacionalismo autêntico.

1925 - Gregori Warchavchik lança o manifesto ìAcerca da Arquitetura Modernaî em São Paulo.


Surgimento do grupo verde-amarelo, liderado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo cuja proposta de nacionalismo ufanista expõe-se ao Pau-Brasil.

1926 - Gilberto Freire lança o manifesto regionalista em Recife, com a proposta de articulação interregional e valorização da cultura popular. Marinetti visita São Paulo e Rio de Janeiro.

1927 - Formação do grupo Anta, em São Paulo, desdobramento do grupo verde-amarelo.

1928 -Tarsila do Amaral pinta O Abaporu .

Oswald de Andrade lança o manifesto Antropófago, em São Paulo, com a proposta de devoração da cultura e técnica importadas, e sua reelaboração de forma autônoma, transformando produto importado em exportáveis.

Criação da Revista de Antropofagia, em São Paulo.

Publicação de Macunaíma , de Mário de Andrade.

1929 - Lançamento do Manifesto Nhenguaçu Verde-Amarelo, em São Paulo, adepto do integralismo, versão nacional do nazi-fascismo.

Le Corbusier visita o Rio de Janeiro e São Paulo.

Biografia

Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.

Estudou em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.

Volta à Europa em 1923 e tem contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-suiço que visita o Brasil em 1924. Inicia sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.

Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.

Nos anos 50 volta ao tema “pau brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.